É necessário pensarmos a UEPA!
Percebemos hoje que a nossa Universidade encontra-se em total marasmo, tanto por falta de gestão, quanto por falta de financiamento adequado. Além disso, temos que enfrentar todos os dias professores, coordenadores e Reitoria que se utilizam do seu status para estabelecer diretrizes que adéqüem a realidade da Universidade conforme seus interesses.
Muitas destas mazelas enfrentadas pelos estudantes se devem ao nosso Estatuto e Regimento da UEPA ser defasado, não se adequando à realidade que vivemos hoje na Universidade, muito diferente do momento em que foi colocado em prática, há anos atrás. Sendo assim, há uma emergente necessidade de colocarmos na ordem do dia a discussão imediata deste instrumento administrativo, pois sabemos que é através deste que serão traçados direitos e deveres de todos os agentes que compõem esta Universidade (como democracia nos espaços deliberativos da UEPA, uma política adequada de permanência estudantil etc).
Assim, nós, do Coletivo Romper o Dia!, reforçamos a iniciativa do DCE em estar chamando todos os estudantes da UEPA a formar uma grande força para que seja instalada, no próximo semestre, a Assembléia Estatuinte. E que esta seja PARITÁRIA, pois os estudantes também contribuem com o futuro desta Universidade. Nosso coletivo está pronto para iniciar mais esta batalha, junto com os estudantes, demais coletivos, professores, técnicos e entidades que queiram somar forças conosco!
PELA CRIAÇÃO DA PRÓ-REITORIA DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL, COM ORÇAMENTO GARANTIDO NO REGIMENTO!
CONTRA A LEI DOS 70%!
CONTRA A LISTA TRÍPLICE!
PARIDADE NAS INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS!
DEMOCRACIA JÁ!
Esse tal movimento estudantil
Saiba qual o papel desempenhado hoje pelo movimento que representou um dos principais focos resistência à ditadura militar no Brasil.
CONTRA A LEI DOS 70%!
CONTRA A LISTA TRÍPLICE!
PARIDADE NAS INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS!
DEMOCRACIA JÁ!
Esse tal movimento estudantil
Saiba qual o papel desempenhado hoje pelo movimento que representou um dos principais focos resistência à ditadura militar no Brasil.
Na década de 60, participar do movimento estudantil era, acima de tudo, correr riscos. Risco de perder a vida, perder a esperança, e, especialmente, perder a liberdade. Em uma época onde jovens morriam lutando por seus ideais, a união de estudantes era o caminho encontrado por muitos para dar força a suas idéias e reivindicar uma sociedade mais justa e igualitária.
Hoje, com as mudanças no cenário político-econômico nacional, muitos dos ideais originais do movimento estudantil se perderam e a maioria dos estudantes parece "aprisionada" dentro de um sistema que não prioriza o coletivo. Porém, jovens considerados por muitos como obstinados e idealistas se sobrepõem às dificuldades e continuam lutando, mostrando que a história do movimento estudantil está
ligada, sobretudo, à resistência à criação de uma sociedade individualista.
Muito além do compromisso social, que é dever de todos, o movimento estudantil ainda aquece discussões permitindo que o jovem amadureça suas idéias e as compartilhe, o que possibilita o desenvolvimento de uma consciência política muito importante para o país.
Exclusão e sucateamento da educação
Porque exclusão?
A sociedade brasileira atual recebe influência das idéias políticas e sociais neoliberais. As relações da educação com o contexto econômico estão se processando em função da globalização da economia, que exige modificações no sistema educacional, considerando o homem como “capital humano” para o desenvolvimento econômico da sociedade. A educação, em todos os seus níveis, está diretamente relacionada às políticas estratégicas do sistema vigente. Por trás de uma grande campanha publicitária e do discurso da democratização do acesso ao ensino superior, como é o caso dos programas: PROUNI (programa universidade para todos), REUNI (Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), EAD (Educação a Distância), SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), se esconde um plano de privatização gradual e sucateamento das universidades públicas, gerando lucros aos empresários da educação privada.
Dentro dessa perspectiva, podemos citar como exemplo a situação vivenciada pelos acadêmicos da UEPA (Universidade Estadual do Pará), onde foi implantado o programa de EAD, que não se difere da conjuntura nacional das IES que estão passando pelo processo de suposto desenvolvimento ainda com a marca Positivista de progresso, onde temos uma expansão desqualifica das universidades e para os interiores sem uma infra-estrutura adequada que atenda às demandas e dificuldades enfrentadas por esses discentes que na maioria das vezes por falta de material didático ou por dificuldades de acesso ao mesmo, deparando-se com a ausência de professores, desqualificação dos docentes, que acabam por terem uma formação aquém da almejada por eles próprios e exigida pelo mercado.
Com a reforma universitária, a educação deixa de ser um direito de todos e dever do Estado, e passa a transitar no ramo de serviços, transformando-se em uma mercadoria como outra qualquer. Podemos observar no quadro de especializações dentro da Universidade do Pará, a qual os grupos de pesquisas que são financiadas pelo grande capital, são as que têm maior produção do conhecimento
Os investimentos nas universidades têm sofrido constantes cortes, seja para financiamento de pesquisa, seja para os custeios das atividades básicas de ensino. Estamos vivendo um verdadeiro sucateamento do setor público, com destaque para as universidades, imposto pela política que visa fortalecer o mercado e suas demandas deixando de lado a educação de qualidade.
Nós, enquanto coletivo Romper o Dia!, temos a proposição de que se reverta esses quadros dentro da nossa universidade, somando nas lutas contra o sucateamento de nossa universidade e garantindo o direito a uma educação pública gratuita e de qualidade na qual todos os estudantes devem ter o acesso de forma igualitária.
Saúde: Direito ou mercadoria?
Segundo a constituição brasileira, a saúde é dever do estado em ser oferecida de forma gratuita e de qualidade para a população brasileira, sem distinção de classe social. Isso é confirmado com a criação do SUS em 1990. Entretanto, após 10 anos da criação do sistema Único de Saúde, o que se observa no Brasil é o completo descaso dos governos em relação à saúde pública brasileira. Falta de hospitais e postos de saúde, má remuneração dos profissionais que atuam na área e a falta de estrutura básica para a manutenção dos serviços públicos de saúde são os principais problemas enfrentados por quem depende destes, que é a grande maioria da população brasileira. Além de tudo isso, o desvio de verbas públicas destinadas para a saúde é outro agravante. Tudo isso contribui para que a qualidade de vida da população caia por conta desse descaso.
Todos esses fatores contribuem para que gente descompromissada com a saúde se aproveite da pior forma possível, que é vendendo um direito que é garantido por lei. Os planos de saúde usam um discurso pseudo-humanista, onde dizem querer cuidar da saúde da população, o que na verdade, não oferecem nenhuma qualidade da prestação de seus serviços, fazendo com que quem dependa deles acabe sendo prejudicado.
Hoje, com as mudanças no cenário político-econômico nacional, muitos dos ideais originais do movimento estudantil se perderam e a maioria dos estudantes parece "aprisionada" dentro de um sistema que não prioriza o coletivo. Porém, jovens considerados por muitos como obstinados e idealistas se sobrepõem às dificuldades e continuam lutando, mostrando que a história do movimento estudantil está
ligada, sobretudo, à resistência à criação de uma sociedade individualista.
Muito além do compromisso social, que é dever de todos, o movimento estudantil ainda aquece discussões permitindo que o jovem amadureça suas idéias e as compartilhe, o que possibilita o desenvolvimento de uma consciência política muito importante para o país.
Exclusão e sucateamento da educação
Porque exclusão?
A sociedade brasileira atual recebe influência das idéias políticas e sociais neoliberais. As relações da educação com o contexto econômico estão se processando em função da globalização da economia, que exige modificações no sistema educacional, considerando o homem como “capital humano” para o desenvolvimento econômico da sociedade. A educação, em todos os seus níveis, está diretamente relacionada às políticas estratégicas do sistema vigente. Por trás de uma grande campanha publicitária e do discurso da democratização do acesso ao ensino superior, como é o caso dos programas: PROUNI (programa universidade para todos), REUNI (Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), EAD (Educação a Distância), SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), se esconde um plano de privatização gradual e sucateamento das universidades públicas, gerando lucros aos empresários da educação privada.
Dentro dessa perspectiva, podemos citar como exemplo a situação vivenciada pelos acadêmicos da UEPA (Universidade Estadual do Pará), onde foi implantado o programa de EAD, que não se difere da conjuntura nacional das IES que estão passando pelo processo de suposto desenvolvimento ainda com a marca Positivista de progresso, onde temos uma expansão desqualifica das universidades e para os interiores sem uma infra-estrutura adequada que atenda às demandas e dificuldades enfrentadas por esses discentes que na maioria das vezes por falta de material didático ou por dificuldades de acesso ao mesmo, deparando-se com a ausência de professores, desqualificação dos docentes, que acabam por terem uma formação aquém da almejada por eles próprios e exigida pelo mercado.
Com a reforma universitária, a educação deixa de ser um direito de todos e dever do Estado, e passa a transitar no ramo de serviços, transformando-se em uma mercadoria como outra qualquer. Podemos observar no quadro de especializações dentro da Universidade do Pará, a qual os grupos de pesquisas que são financiadas pelo grande capital, são as que têm maior produção do conhecimento
Os investimentos nas universidades têm sofrido constantes cortes, seja para financiamento de pesquisa, seja para os custeios das atividades básicas de ensino. Estamos vivendo um verdadeiro sucateamento do setor público, com destaque para as universidades, imposto pela política que visa fortalecer o mercado e suas demandas deixando de lado a educação de qualidade.
Nós, enquanto coletivo Romper o Dia!, temos a proposição de que se reverta esses quadros dentro da nossa universidade, somando nas lutas contra o sucateamento de nossa universidade e garantindo o direito a uma educação pública gratuita e de qualidade na qual todos os estudantes devem ter o acesso de forma igualitária.
Saúde: Direito ou mercadoria?
Segundo a constituição brasileira, a saúde é dever do estado em ser oferecida de forma gratuita e de qualidade para a população brasileira, sem distinção de classe social. Isso é confirmado com a criação do SUS em 1990. Entretanto, após 10 anos da criação do sistema Único de Saúde, o que se observa no Brasil é o completo descaso dos governos em relação à saúde pública brasileira. Falta de hospitais e postos de saúde, má remuneração dos profissionais que atuam na área e a falta de estrutura básica para a manutenção dos serviços públicos de saúde são os principais problemas enfrentados por quem depende destes, que é a grande maioria da população brasileira. Além de tudo isso, o desvio de verbas públicas destinadas para a saúde é outro agravante. Tudo isso contribui para que a qualidade de vida da população caia por conta desse descaso.
Todos esses fatores contribuem para que gente descompromissada com a saúde se aproveite da pior forma possível, que é vendendo um direito que é garantido por lei. Os planos de saúde usam um discurso pseudo-humanista, onde dizem querer cuidar da saúde da população, o que na verdade, não oferecem nenhuma qualidade da prestação de seus serviços, fazendo com que quem dependa deles acabe sendo prejudicado.
“... O que tenho para dizer à Universidade (..)? Tenho que dizer que se pinte de negro, que se pinte de mulato, não só entre os alunos, mas também entre os professores, que se pinte de operários e de camponeses, que se pinte de povo, porque a Universidade não é patrimônio de ninguém e pertence ao povo...”
Che Guevara
Che Guevara
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