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domingo, 29 de maio de 2011

A População vai às ruas exigir a instalação de CPI na ALEPA!

Segundo a PM, o ato do dia 28/05/11 (sábado) reuniu aproximadamente 15 mil pessoas nas ruas de Belém. A população esta cansada de tanta corrupção. Não dá mais para ficar calado!!
A nossa juventude esteve presente, confiram algumas de nossas fotos:







terça-feira, 17 de maio de 2011

Dia 19/05 a UFOPA vai parar!

No próximo dia 19/05 (quinta-feira) não haverá expediente normal de aulas e trabalho na Universidade Federal do Oeste do Pará. Ao invés disso, a comunidade acadêmica da UFOPA decidiu fazer dessa data um momento de luta, de combate ao regime autoritário do Reitor pro tempore José Seixas Lourenço. A paralisação foi aprovada emAssembléia Geral das 3 categorias (estudantes, professores e técnicos) no dia 05 de maio.
A bandeira central da paralisação do dia 19 é a luta por DEMOCRACIA na UFOPA, o que implica necessariamente a EXTINÇÃO DE TODOS OS PROCESSOS que pesam sobre a comunidade acadêmica. No entanto, além disso, a comunidade acadêmica lutará também pela instalação de órgãos deliberativos colegiados, eleições diretas para Reitoria e Direção dos Institutos e Programas, aprovação democrática do primeiro estatuto da UFOPA, dentre outras pautas.
A paralisação terá início com um ato público em frente ao campus Rondon, às 8:30h. Em seguida, haverá debates sobre vários temas pertinentes à UFOPA, como, p.ex., modelo de gestão e estrutura acadêmico-curricular. Representantes da Comissão Estatuinte se farão presentes para dialogar com as 3 categorias acerca dos temas fundamentais que constarão no primeiro Estatuto da Universidade.
Na hora do almoço, o DCE/UFOPA servirá ao público um "Sopão", como forma simbólica de protesto à ausência de um Restaurante Universitário na instituição. Ademais, programações culturais servirão como espaço de des
É fundamental que as 3 categorias participem em peso da paralisação. JUNTOS SOMOS MAIS FORTES e podemos vencer essa luta!

PROGRAMAÇÃO

8:30h - ATO PÚBLICO
LOCAL: em frente do Campus Rondon.
Exposição de motivos da paralisação, com intervenções das 3 categorias, recepção e orientação para a programação do dia.

9:30h - GRUPOS DE TRABALHOS (GTs)
GT1: Democracia
Eixos de discussão: PAD’s; Estágio Probatório; Divulgação do E-mail do Ministro e das Bancas Julgadoras dos PAD’s.
GT2: Estrutura Acadêmica da UFOPA
Eixo de discussão: modelo acadêmico, com foco no percurso acadêmico onde se esclareçam pontos obscuros, dando a oportunidade de defesa e crítica.
GT3: Gestão Universitária
Eixos de Discussões: plano diretor; prestação de contas/orçamento; planejamento; e outros.
GT4: Assistência Universitária
Eixo de Discussão: as demandas das categorias quanto RU; moradia, bolsas e outras.

11:30h – SOPÃO, a ser distribuído pelo DCE em protesto à ausência de um Restaurante Universitário na UFOPA.

14h – PROGRAMAÇÃO CULTURAL

14:30h - RETORNO DOS GT’S
Os GT’s retornam para finalizar as discussões e/ou concluir a relatoria.

17h - PLENÁRIA
Uma Assembléia das três categorias, cuja pauta é: leitura da ATA da Assembléia anterior; Relatoria dos GTs; Debates; Encaminhamentos.

20h – ENCERRAMENTO: PROGRAMAÇÃO CULTURAL

OBS. TODA A PROGAMAÇÃO SERÁ REALIZADA NO CAMPUS 1, SITUADO NA AV. MARECHAL RONDON.

* Para mais informações: Professora Andrea Rente (9163-7094), Técnico Rui Mayer (2101-3629), Discente Ib Tapajós (9145-3010)

Fonte: Blogger da UES ( União dos estudantes de Ensino Superior de Santarém )

Dia 19/05 a UFOPA vai parar!

No próximo dia 19/05 (quinta-feira) não haverá expediente normal de aulas e trabalho na Universidade Federal do Oeste do Pará. Ao invés disso, a comunidade acadêmica da UFOPA decidiu fazer dessa data um momento de luta, de combate ao regime autoritário do Reitor pro tempore José Seixas Lourenço. A paralisação foi aprovada emAssembléia Geral das 3 categorias (estudantes, professores e técnicos) no dia 05 de maio.
A bandeira central da paralisação do dia 19 é a luta por DEMOCRACIA na UFOPA, o que implica necessariamente a EXTINÇÃO DE TODOS OS PROCESSOS que pesam sobre a comunidade acadêmica. No entanto, além disso, a comunidade acadêmica lutará também pela instalação de órgãos deliberativos colegiados, eleições diretas para Reitoria e Direção dos Institutos e Programas, aprovação democrática do primeiro estatuto da UFOPA, dentre outras pautas.
A paralisação terá início com um ato público em frente ao campus Rondon, às 8:30h. Em seguida, haverá debates sobre vários temas pertinentes à UFOPA, como, p.ex., modelo de gestão e estrutura acadêmico-curricular. Representantes da Comissão Estatuinte se farão presentes para dialogar com as 3 categorias acerca dos temas fundamentais que constarão no primeiro Estatuto da Universidade.
Na hora do almoço, o DCE/UFOPA servirá ao público um "Sopão", como forma simbólica de protesto à ausência de um Restaurante Universitário na instituição. Ademais, programações culturais servirão como espaço de des
É fundamental que as 3 categorias participem em peso da paralisação. JUNTOS SOMOS MAIS FORTES e podemos vencer essa luta!

PROGRAMAÇÃO

8:30h - ATO PÚBLICO
LOCAL: em frente do Campus Rondon.
Exposição de motivos da paralisação, com intervenções das 3 categorias, recepção e orientação para a programação do dia.

9:30h - GRUPOS DE TRABALHOS (GTs)
GT1: Democracia
Eixos de discussão: PAD’s; Estágio Probatório; Divulgação do E-mail do Ministro e das Bancas Julgadoras dos PAD’s.
GT2: Estrutura Acadêmica da UFOPA
Eixo de discussão: modelo acadêmico, com foco no percurso acadêmico onde se esclareçam pontos obscuros, dando a oportunidade de defesa e crítica.
GT3: Gestão Universitária
Eixos de Discussões: plano diretor; prestação de contas/orçamento; planejamento; e outros.
GT4: Assistência Universitária
Eixo de Discussão: as demandas das categorias quanto RU; moradia, bolsas e outras.

11:30h – SOPÃO, a ser distribuído pelo DCE em protesto à ausência de um Restaurante Universitário na UFOPA.

14h – PROGRAMAÇÃO CULTURAL

14:30h - RETORNO DOS GT’S
Os GT’s retornam para finalizar as discussões e/ou concluir a relatoria.

17h - PLENÁRIA
Uma Assembléia das três categorias, cuja pauta é: leitura da ATA da Assembléia anterior; Relatoria dos GTs; Debates; Encaminhamentos.

20h – ENCERRAMENTO: PROGRAMAÇÃO CULTURAL

OBS. TODA A PROGAMAÇÃO SERÁ REALIZADA NO CAMPUS 1, SITUADO NA AV. MARECHAL RONDON.

* Para mais informações: Professora Andrea Rente (9163-7094), Técnico Rui Mayer (2101-3629), Discente Ib Tapajós (9145-3010)

Fonte: Blogger da UES ( União dos estudantes de Ensino Superior de Santarém )

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Um código a ser cumprido

*Chico Alencar
O Código Florestal Brasileiro, instituído em 1965, mais do que alterado, flexibilizado, decepado, devia ser cumprido. Sua atualização, necessária, viria de amparo do Estado – através de medidas simplificadoras e créditos públicos para serviços ambientais – aos verdadeiros pequenos agricultores sem recursos, para que estes não ficassem mais onerados com a imprescindível preservação de minas d´água, margens de rios e matas do cume de encostas. Estes setores, corretamente identificados, precisam de fato ter um tratamento legal e transparente diferenciado. Mas não podem ser usados como biombos para interesses de desmatadores.
O debate sobre as alterações no Código coloca em disputa duas visões antagônicas de uso da terra: a dos produtivistas do agrobusiness e a dos agroecologistas. Vitoriosos os primeiros, estarão ameaçadas muito mais do que árvores: serão afetadas as seguranças hídrica, energética, biológica e econômica, garantidas constitucionalmente.
A história da apropriação do solo brasileiro é a história da concentração fundiária e da produção sobretudo para exportação. Suas marcas são latifúndio, monocultura, escravidão e dependência externa. Só recentemente se percebeu que essa forma de dominação trazia, congenitamente, outro elemento: a devastação ambiental. A legislação, inaugurada com a Lei de Terras, de 1850, no Império, consolidou a apropriação do território nacional por uma casta. A custosa demarcação e o registro de todos os lotes, que então se passou a exigir, garantiu o suprimento de mão de obra escrava para as atividades de agroexportação e a supremacia dos grandes proprietários, que até hoje – constituindo apenas 3% dos proprietários – controlam 56,7%% das áreas de cultivo. Os pequenos proprietários e agricultores familiares – 85,5% dos estabelecimentos do campo – detêm, apenas, 30,5% das terras. 70% dos créditos agropecuários vão para os grandes. É o passado muito vivo no presente, que reforça a premência da reforma agrária.
A visão “agroempresarial” predominante, – que chega a considerar os preceitos da Reserva Legal (RL) e das Áreas de Preservação Permanente (APP) um “atentado ao direito de propriedade, um confisco”, como expressam vários parlamentares – no máximo ‘atura’ concessões compulsórias ao ambientalismo. Este é visto como mero modismo: “Os ambientalistas falam muito em biodiversidade mas se esquecem do abastecimento, da comida; falam de proteger matas e águas, mas se esquecem de proteger o ser humano”, pontificou a senadora ruralista Kátia Abreu, do DEM, em trânsito para o PSD.  O relator das alterações no Código, deputado Aldo Rebelo, faz o elogio do agrocapitalismo, a despeito de sua filiação ao PCdoB, quando reclama que “o Brasil teve reduzido em mais de 23 milhões de hectares o espaço ocupado pela agropecuária nos últimos dez anos, entre outras razões por causa da demarcação de novos parques, terras indígenas e florestas” (OESP, 30/4/2011). Seu empenho contra a demarcação da terra indígena Raposa/Serra do Sol ficou conhecido: “Transformamos em parques terras aptas para a agricultura, enquanto os demais países só o fazem com desertos, geleiras ou montanhas rochosas”, arremata.
O subtexto de todas essas assertivas é o afã imediatista e raso que reza que “o Brasil não pode imobilizar suas riquezas”. Ou seja: preservar é antieconômico, terra boa é a terra cultivada ou convertida, ao máximo, em pastagens – “produtiva”. Visão retrógrada com ares de progressismo e modernidade, apesar do clamor, neste século XXI, por mais cuidado com a Mãe Terra e por avanço para uma economia de baixo carbono.
Para nós vigora o entendimento – possibilitado pelos avanços da ciência, que os antigos não dispunham – de que não há uso da terra e dos bens naturais adequado sem relação de pleno respeito e integração com eles.  De que não há “interesse social” que justifique a retirada da vegetação nos entornos das nascentes, olhos d´água, margens de rios. De que é risco de desertificação a perda de 35 milhões de hectares de matas, até 2006, na Amazônia e no Cerrado. De que só é sustentável o que reconhece a natureza como mãe e parceira, da qual também somos parte, e não como força madrasta a ser subjugada. Rompendo com o enfoque dualista e maniqueísta (“produção x preservação”), sabemos que, como informa a Agência Nacional de Águas, nos cultivos devidamente irrigados e em áreas com preservação de matas e recursos hídricos “cada hectare equivale a três de sequeiro em produtividade física e a sete em produtividade econômica”. Constatamos, com a SBPC, que 76% do total das terras utilizadas pela agropecuária no Brasil de hoje apresentam alguma fragilidade decorrente de limitação nos solos. E concluímos que, como corolário dessas análises científicas, “as APPs e as RLs deveriam ser consideradas como parte fundamental do planejamento agrícola conservacionista das propriedades” (GT do Código Florestal, SBPC/ABC, 2011).
Ao contrário do que apregoam os ruralistas, que parecem querer monopolizar a terra e a verdade, nosso enfoque não é “urbano”, de quem “não conhece o cotidiano da vida rural” ou de “ONGS multinacionais”. Estão nesse mesmo caminho de ação sócio-ambiental presente e perspectiva para as gerações vindouras, entre outras entidades, todas respeitáveis, a Comissão Pastoral da Terra, a Federação Nacional dos Trabalhadore(a)s na Agricultura Familiar, a Pastoral da Juventude Rural, o Movimento das Mulheres Camponesas, o Movimento dos Atingidos por Barragens, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o Movimento dos Pescadore(a)s Artesanais e a Via Campesina.
A açodada urgência para a votação da matéria nos levaria à seguinte situação: só conheceríamos os detalhes da proposta no próprio momento da votação. Uma “colcha de retalhos” de quase uma centena de artigos, com suas alíneas e eventuais brechas e incongruências, teria que ser examinada em cima do laço. Prerrogativas de licença ambiental para prefeituras; minimização do papel do Ministério Público; dispensa, redução ou intervenções em APPs e RLs; pecuária e outras atividades de “baixo impacto” em topos de morros e outras áreas protegidas; anistia a desmatadores; enfraquecimento do CONAMA; ampliação das possibilidades de manejo “agrosilvopastoril”; fim da formalização da averbação das reservas em cartório; exploração de espécies florestais em extinção, e outras tantas propostas polêmicas, seriam analisadas a toque de caixa. Registradora, quem sabe: “Time is money, my farmer!”. Processo da pior técnica legislativa. Essa irresponsabilidade, por si só, revela o desprezo de muitos para com os urgentes cuidados ambientais. Melhor dizendo, para com o nosso chão e seiva vital comum, a Terra.
* Deputado Federal do PSOL/RJ
Fonte: JUNTOS!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estudantes pediram ao reitor mais segurança para quem circula pelo campus


Um grupo formado por representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), comissões de formatura e da segurança do Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) vai passar a acompanhar, desde o planejamento até o encerramento, as festas promovidas no Espaço Recreativo do Vadião, localizado no campus da universidade, no bairro do Guamá, em Belém. A proposta foi feita pelo reitor Carlos Maneschy, ontem, durante reunião com representantes da administração superior, docentes, técnicos e representantes do DCE, no auditório da Secretaria Geral da Reitoria. A ação começa a valer de imediato.

O encontro foi solicitado pelo DCE e teve como pauta a questão da segurança no campus Universitário, principalmente nos dias de festas, que acontecem às quintas e sextas-feiras. Entre as medidas que ficaram definidas, estão o reforço no aparato de segurança nesses dois dias, a proibição de aparelhagens de som e a criação de uma comissão composta por representantes do DCE, que atue em conjunto com a administração do campus nas ações de segurança. "A reunião não era deliberativa, era apenas uma conversa, mas, ainda assim, conseguimos estabelecer algumas ações objetivas e práticas que vão ajudar a melhorar o problema da insegurança na universidade", afirmou o reitor Carlos Maneschy".

O diretor de Interiorização do DCE, Rodrigo Queiroz, também considerou a reunião positiva. "Agora, a comissão vai estar mais próxima para intervir na melhoria da utilização dos espaços. Vamos verificar de que forma a gente pode trabalhar não só a segurança dentro do campus, mas também fora dele". Outro encaminhamento da reunião foi a construção de um plano de segurança permanente, a ser discutido entre os representantes do movimento estudantil e a direção da segurança da universidade.

Fonte: http://www.orm.com.br/oliberal/

Polo da UFPA em Salinópolis

Doação de terreno garante polo da UFPA.


A Universidade Federal do Pará (UFPA) recebeu, oficialmente, ontem, a doação do terreno para a construção do Polo Universitário no município de Salinópolis, nordeste do Pará. A cerimônia aconteceu no gabinete da reitoria, no Campus da UFPA, em Belém, com a assinatura do termo de doação do terreno pela família Rodrigues, de Salinópolis, representada pelos irmãos Joaquim Manoel e Ana Rodrigues. O documento foi assinado na presença do reitor da Universidade, Carlos Maneschy.

O reitor Carlos Maneschy reiterou a relevância da construção do polo em Salinólolis, no sentido de que os novos cursos de graduação e pós-graduação do município possibilitarão a abrangência de novos campos de conhecimento. O reitor ressaltou a importância de se valorizar o gesto da família Rodrigues, que escolheu como donatária a UFPA.

O professor João Batista Ribeiro destacou, durante a reunião, o longo processo no qual a UFPA pleiteou o terreno, que possibilitará que o projeto possa ser posto em prática. "A ideia de implantar um novo polo começou em 2008 e, após um processo burocrático demorado, o Polo Universitário de Ciência e Tecnologia da UFPA, em Salinópolis, poderá ser fundado. Dessa forma, o tripé ensino-pesquisa-extensão da Universidade será expandido para outra região, contribuindo para o surgimento de novos profissionais e para o desenvolvimento local", disse Batista.

A previsão é que o Polo Universitário de Salinópolis tenha as instalações inauguradas em, aproximadamente, dois anos. A expectativa é que o Instituto Científico e Tecnológico no município ofereça cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo e Gás natural e de Engenharia Oceânica, bem como, que também haja a possibilidade de oferta, futuramente, de um Curso Técnico Profissionalizante de Pesca.


Fonte: http://www.orm.com.br/oliberal/

SEMINÁRIO - UHE BELO MONTE: DESENVOLVIMENTO, PARA QUEM?

Formação para professores e voluntários da Rede Emancipa

Emancipa convida:


Iº Seminário de Formação para professores e demais voluntários da Rede Emancipa


Tema: Educação Popular


Facilitação: Nazaré Sá (Educadora da UNIPOP)

Dia: 07 de maio

Hora: a partir das 15h

Local: Escola Estadual Amilcar Alves Tupiassu

(Rua Eng. Fernando Guilhon, px. a 14 de março)

Mais Informações:

Anderson Castro (ex-coord. Geral do DCE UFPA): 8208 61 01 (TIM)

Leila Bentes (moradora da CAESUN): 8809 28 55 (OI)

Blog: www.redeemancipa-pa.blogspot.com



A UFOPA que queremos

Hoje a Universidade acordou mais democrática. Não há como não se lembrar de um trecho da música "apesar de você", com autoria do glorioso Chico Buarque de Holanda e entronizada pela frase "Amanhã vai ser outro dia".

Encontramo-nos "ressaqueados" de uma grande festa, onde muitos esforços foram desprendidos, gritos, antes reprimidos, agora ecoados e o coração pela voz saciado.

Não se tratou de uma festa qualquer, mas de uma festa Democrática com D maiúsculo, onde acadêmicos, técnicos, professores e sociedade, renunciaram a concepção de universidade medieval, divorciada do debate, despida de valor e travestida meritocrática.

Enfim, conseguimos ser escutados, soubemos exigir a emancipação do pensamento e mostramos que não se pode haver "rédeas" em nossa Instituição, mas sim decisões coletivas, democráticas e socialmente referenciadas.

A revolta que antes era abafada pelo grupo dirigente da Universidade, tomou corpo e submergiu na Assembléia do dia 05/05, contagiando a tudo e a todos, derrubando, sem hesitar, qualquer tentativa perpetrada e maniqueísta de cobrir ou camuflar a realidade.
Foi posta a prova a ditadura do pensamento único e provada que suas bases não se solidificam, pois estão apoiadas no autoritarismo, na chamada pedagogia do medo e na barbárie do pensamento único.

À hora do basta chegou e se não pára o autoritarismo nós paralizaremos a Universidade! O dia 19 foi anunciado, encaminha-se uma nova etapa em nossa tão nova Universidade que logo de início foi surpreendida por velhas práticas autoritárias, tão comuns em períodos não muitos distantes de nossa história.

A resposta foi dada, contra todo um histórico de desmandos e ausência de democracia, temos três categorias unificadas, todas as vozes reunidas e um “rumo” traçado! Nem um passo a traz, nem um direito a menos! Basta! A Universidade que Queremos já! Diretas já! Democracia já!

Mais ainda restará uma pergunta, mas essa deixo a cargo do já anunciado Chico: Como vai se explicar. Vendo o céu clarear, de repente, Impunemente? Como vai abafar. Nosso coro a cantar, Na sua frente.”
Wallace Carneiro de Sousa
Técnico Administrativo em Educação – PROAD
Coordenador Geral do DCE

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fantasma e Estudantes protestam na ALEPA



Ontem, estudantes da UEPA e UFPA foram à porta da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, mostrar sua indignação perante ao escândalo que vem assolando esta casa.
Vestidos de fantasmas, cantaram palavras de ordens que deixavam claro que querem a abertura de uma CPI, e que os culpado sejam punidos. Além disso, os estudantes distribuíram pizzas para quem passava no local.


Confira as fotos:






" Oh Juvenil, pode deixar, a CPI vai te pegar!"
" O dinheiro do POVO não é capim, assina logo a CPI. Assina, assina, assina logo a CPI!"
" A CPi incomoda muita gente, ela instalada incomoda muito mais!"